sexta-feira, 30 de novembro de 2012

RELATO ELIENE 0001

terça-feira, 27 de novembro de 2012

REFLEXÕES SOBRE O USO DAS TECNOLOGIAS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM

O uso das tecnologias auxilia e muito em vários momentos: na elaboração das aulas, quando utilizo a internet para pesquisar textos, atividades, sugestões que me auxiliem na prática, em sala de aula, quando exibo filmes, slides, textos, documentários, através da multimídia, quando eles vão para sala de vídeo, onde utilizamos a TV e o aparelho de DVD, quando vão para a sala de informática e utilizam o computador, acessando a internet fazendo pesquisas que ratificam e ampliam os conhecimentos sobre o assunto estudado em sala de aula. A participação nas redes sociais, que é uma das atividades que permeiam a inclusão digital, contribui muito para um ambiente que favoreça o diálogo, pois quando os alunos criam seus perfis, expõem seus desejos, escrevem sobre si, dá-se a conhecer aos seus pares e ao seu professor, tornando possível o diálogo mesmo fora da sala de aula, aproximando mais o aluno do professor e dos outros alunos, sem falar da interação entre os professores e demais atores que compõem a comunidade escolar, favorecendo a comunicação e a prática pedagógica. É notório que enfrentamos dificuldades devido as turmas serem numerosas, de não podermos acompanhar nossos alunos em suas ações na sala de informática, alguns computadores sem condições de funcionamento e os aparelhos de multimídia com problemas. Mas vamos utilizando o que está em nossas mãos, no momento, e procurarmos dar o nosso melhor para a educação dos nossos alunos.

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Conceito de Currículo e o Processo de Integração de Tecnologias ao Currículo

Alguns dos conteúdos trabalhados no projeto desenvolvido com meus alunos estão inseridos no currículo formal, enquanto outros não. O que não estava explícito no plano de aula elaborado e que aconteceu na aula, foi o fato de eles mesmos terem a atitude de ir à frente e ler para os outros alunos; o de sentirem a necessidade de gravar no celular as apresentações, o envolvimento dos que não lêem fluentemente com os que lêem fluentemente (aprendendo com a interação com o outro). Brincadeiras de perguntas e respostas sobre as histórias lidas e sorteio entre os alunos para levarem alguns livros de história para lerem em casa. Tudo isso de maneira direta ou indireta faz parte do currículo, pois são atividades que comportam conceitos, atitudes e procedimentos que devem ser apreendidos pelos alunos. Saber ligar e desligar um computador, aprender a manuseá-lo, acessando sites educativos, de pesquisas, entre outras atividades que o mundo das tecnologias requer constitui, sim, parte do currículo, pois currículo é algo em constante movimento que traz de forma organizada e sistematizada os contéudos que o aluno deve ver em determinados anos escolares. O currículo deve está contextualizado com tudo o que está acontecendo e surgindo na sociedade em que vivemos.

Paulo Freire

"Há necessidade de sermos homens e mulheres de nosso tempo que empregam todos os recursos disponíveis para dar o grande salto que nossa educação está a exigir". PAULO FREIRE

REFLEXÕES DA EXECUÇÃO DO PROJETO EM SALA DE AULA CONTOS CLÁSSICOS DA LITERATURA INFANTIL

Foi prazeroso e gratificante trabalhar contos clássicos da literatura infantil com os meus alunos, atualmente, uma turma de 4º Ano do Ensino Fundamental, composta por 29 alunos, numa faixa etária de 10 – 12 anos. Muitos já conheciam várias histórias, entre elas, a de Chapeuzinho Vermelho, A Bela Adormecida, Os Três Porquinhos e A Bela e a Fera. Meus alunos tiveram a oportunidade de ouvir, ler, observar a estrutura das histórias, contar e recriar algumas dessas histórias. Achei muito importante este trabalho, pois eles trabalharam a oralidade, a escrita, a leitura e a interação uns com os outros. Vimos, também nesse projeto a importância de preservarmos a memória cultural e o fato de cada história trazer uma moral para aprendermos e melhorarmos em nossos relacionamentos conosco mesmo e com o outro.

domingo, 11 de novembro de 2012

PROJETO - CONTOS CLÁSSICOS DA LITERATURA INFANTIL

PROJETO CONTOS CLÁSSICOS DA LITERATURA INFANTIL DATA: 09/11/12 Dados de Identificação: Escola: E. E. ANTONIO FAGUNDES Professora: Eliene Batista Lopes Público Alvo: Turma de 4º Ano – Faixa etária: 10-12 anos. Tema: CONTOS CLÁSSICOS DA LITERATURA INFANTIL Justificativa: Os contos clássicos da literatura infantil trazem histórias que, na maioria, são contadas desde a Idade Média, todos trazem uma lição de vida ou abordam situações problemas vividos naquele tempo. São leituras prazerosas que devem estar presentes nas atividades escolares, pois, além de contribuir para a preservação da memória cultural, são excelentes para serem usadas na alfabetização, exemplificam, perfeitamente a estrutura de uma história, servindo como base e modelo para os alunos criarem sua própria história. Objetivos: Apresentar alguns dos contos clássicos da literatura infantil em duas ou três versões; Estabelecer semelhanças e diferenças entre as versões dos contos clássicos da literatura infantil apresentadas; Aguçar o interesse pela leitura; Elaborar sua própria versão de um conto clássico da literatura infantil. Metodologia (Material e métodos): Pesquisa em sites educativos; Exibição de filmes; Exposição e manuseio e leitura de algumas versões de contos clássicos da literatura infantil; reescrita de um dos contos escolhido pelos alunos; Confecção de um livro com versões de um conto clássico da literatura infantil; Aparelho de multimídia ou TV, aparelho reprodutor de DVD e DVD; Livros de contos clássicos infantis; Netbook e pen drive; quadro branco, pincel para marcar quadro, papel ofício, lápis, borracha, caneta, giz de cêra, tesoura e cola. Período de aplicação: 12 – 14, 16,17 e 19/11/2012 . Resultados Esperados: O aluno aperfeiçoa sua leitura e escrita, conhece vários contos clássicos da literatura infantil, desenvolve a criatividade sendo capaz de criar um conto, socializa-se com seus pares, trabalha em equipe na formação de um livro. Referências: http://www.astrologosastrologia.com.pt/literatura=literatura&infantil/livros&letras=literatura_infantil=contos_infantis-index.htm http://tialenise.blogspot.com.br/2010/07/projeto-pedagogico-reescrevendo.html acessado por Eliene Lopes em 03 de novembro de 2012.

PLANO DE AULA - CONTOS CLÁSSICOS DA LITERATURA INFANTIL

I. Plano de Aula: 12/11/12 II. Dados de Identificação: Instituição: Escola Estadual Antonio Fagundes Professora: Eliene Batista Lopes Disciplina: Língua Portuguesa Turma: 4º Ano B III. Tema: CONTOS CLÁSSICOS DA LITERATURA INFANTIL -Conceito Fundamental: Desde os primórdios, os homens se reuniam ao redor da fogueira para se esquentar, dialogar, relatar acontecimentos, ouvir e contar histórias. O hábito de ouvir e contá-las é uma atividade tão antiga quanto a própria humanidade, Os contos clássicos da literatura infantil em sua maioria vem da Idade Média. Todos têm como motivo um ensinamento moral ou representação alegórica de problemas comuns daqueles tempos. IV. Objetivos: Objetivo geral: Oportunizar ao aluno o contato, através de leitura, escrita manuseio das obras com diversos contos clássicos da literatura infantil. Objetivos específicos: Aperfeiçoar a leitura e escrita, refletir sobre os ensinamentos das histórias, contrastar diferentes versões das histórias e criar novas histórias. V. Conteúdo: Parágrafo, pontuação, estudo do gênero conto, separação de sílabas, acentuação gráfica, classificação quanto ao número de sílabas e sílaba tônica. VI. Desenvolvimento do tema: Levantamento dos conhecimentos prévios sobre os contos clássicos da literatura infantil, listar no quadro, fazer votação com a turma para escolha de um conto para ser lido, criação de uma história coletiva, exercícios abordando o conteúdo envolvendo a história criada pelos alunos. VII. Recursos didáticos: Netbook, quadro branco, marcador para quadro branco, caderno, lápis, caneta. VIII. Avaliação: O aluno aperfeiçoa a leitura e escrita, reflete, comenta nos ensinamentos das histórias, contrasta as diferentes versões das histórias e coopera com o grupo na criação de uma história. XIX. Bibliografia: http://www.educacao.salvador.ba.gov.br/site/documentos/espaco-virtual/espaco-cenap/publicacoes/caderno%20de%20Apoio%20a%20pratica%20pedagogica%20contos%20classicos%20mitologicos%20e%20modernos.pdf Acesso em 11/11/12 às 23h45min por Eliene Batista Lopes. http://www.astrologosastrologia.com.pt/literatura=literatura&infantil/livros&letras=literatura_infantil=contos_infantis-index.htm Acesso em 11/11/12 às 23h50min por Eliene Batista Lopes.

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Relato de Experiências da Professora Eliene

Nesse primeiro ano da minha carreira de docente, apesar de não ter começado do primeiro dia do Ano Letivo nem o termos encerrado, tento exercer uma prática dialógica com meus alunos, confesso que, ainda estou construindo minha identidade profissional como docente, estudando e procurando me aperfeiçoar para chegar a um resultado satisfatório e cada vez melhor ano após ano. Procuro observar os meus alunos a cada momento, ouvir suas falas, percebo as suas atitudes uns com os outros, seus comportamentos, interesses em determinados assuntos e atividades propostas, ouço suas idéias, curiosidades, dúvidas e inquietações. Para a partir daí promover situações de ensino-apren-dizagem em que os alunos sintam prazer em aprender, pois, nessas situações, identificam-se ou identificam suas inquietações, suas necessidades e desejo de aprendizagem. As estratégias que utilizo em sala de aula e que considero importantes para estabelecer um ambiente favorável ao diálogo são exibição de filmes, alusões a datas comemorativas, leituras compartilhadas de gêneros textuais diversos, como fábulas, lendas, artigos, contos, músicas, atividades em grupo, jogos, elaboração de textos e desenhos, pesquisas entre outros. Utilizo temas abordados nessas atividades como ponte para o diálogo, além de materiais para construção do conhecimento. As tecnologias auxiliam e muito em vários momentos: na elaboração das aulas, quando utilizo a internet para pesquisar textos, atividades, sugestões que me auxiliem na prática, em sala de aula quando exibo filmes, slides, textos, documentários, através do multimídia, quando eles vão para sala de vídeo, onde utilizamos a TV e o aparelho de DVD, quando vão para a sala de informática e utilizam o computador, acessando a internet fazendo pesquisas que ratificam e amplia os conhecimentos sobre o assunto estudado em sala de aula. As redes sociais contribuem muito para um ambiente que favoreça o diálogo, pois quando os alunos criam seus perfis, expõem seus desejos, escrevem sobre si, dá-se a conhecer aos seus pares e ao seu professor, tornando possível o diálogo mesmo fora da sala de aula, aproximando mais o aluno do professor e dos outros alunos, sem falar da comunicação entre os professores e demais atores que compõem a comunidade escolar, favorecendo a comunicação e a prática pedagógica.

domingo, 28 de outubro de 2012

Mãos dadas - Memória Viva de Carlos Drummond de Andrade

Não serei o poeta de um mundo caduco. Também não cantarei o mundo futuro. Estou preso à vida e olho meus companheiros. Estão taciturnos mas nutrem grandes esperanças. Entre eles, considero a enorme realidade. O presente é tão grande, não nos afastemos. Não nos afastemos muito, vamos de mãos dadas. Não serei o cantor de uma mulher, de uma história, não direi os suspiros ao anoitecer, a paisagem vista da janela, não distribuirei entorpecentes ou cartas de suicida, não fugirei para as ilhas nem serei raptado por serafins. O tempo é a minha matéria, o tempo presente, os homens presentes, a vida presente. Ouça o poema na voz de Drummond em: http://drummond.memoriaviva.com.br/alguma-poesia/maos-dadas/

Entrevista feita com Pedro Demo, sobre o tema "Os desafios da linguagem do século XXI para a aprendizagem na escola"

Pedro Demo aborda os desafios da linguagem no século XXI Pedro Demo é professor do departamento de Sociologia da Universidade de Brasília (UnB). PhD em Sociologia pela Universidade de Saarbrücken, Alemanha, e pós-doutor pela University of California at Los Angeles (UCLA), possui 76 livros publicados, envolvendo Sociologia e Educação. No mês passado esteve em Curitiba para uma palestra promovida pela Faculdade Opet, e conversou com o Nota 10. O tema de sua palestra é “Os desafios da linguagem do século XXI para a aprendizagem na escola”. Quais são os maiores desafios que professores e alunos enfrentam, envolvendo essa linguagem? A escola está distante dos desafios do século XX. O fato é que quando as crianças de hoje forem para o mercado, elas terão de usar computadores, e a escola não usa. Algumas crianças têm acesso à tecnologia e se desenvolvem de uma maneira diferente - gostam menos ainda da escola porque acham que aprendem melhor na internet. As novas alfabetizações estão entrando em cena, e o Brasil não está dando muita importância a isso – estamos encalhados no processo do ler, escrever e contar. Na escola, a criança escreve porque tem que copiar do quadro. Na internet, escreve porque quer interagir com o mundo. A linguagem do século XXI – tecnologia, internet – permite uma forma de aprendizado diferente. As próprias crianças trocam informações entre si, e a escola está longe disso. Não acho que devemos abraçar isso de qualquer maneira, é preciso ter espírito crítico - mas não tem como ficar distante. A tecnologia vai se implantar aqui “conosco ou sem nosco”. A linguagem do século XXI envolve apenas a internet? Geralmente se diz linguagem de computador porque o computador, de certa maneira, é uma convergência. Quando se fala nova mídia, falamos tanto do computador como do celular. Então o que está em jogo é o texto impresso. Primeiro, nós não podemos jogar fora o texto impresso, mas talvez ele vá se tornar um texto menos importante do que os outros. Um bom exemplo de linguagem digital é um bom jogo eletrônico – alguns são considerados como ambientes de boa aprendizagem. O jogador tem que fazer o avatar dele – aquela figura que ele vai incorporar para jogar -, pode mudar regras de jogo, discute com os colegas sobre o que estão jogando. O jogo coloca desafios enormes, e a criança aprende a gostar de desafios. Também há o texto: o jogo vem com um manual de instruções e ela se obriga a ler. Não é que a criança não lê – ela não lê o que o adulto quer que ele leia na escola. Mas quando é do seu interesse, lê sem problema. Isso tem sido chamado de aprendizagem situada – um aprendizado de tal maneira que apareça sempre na vida da criança. Aquilo que ela aprende, quando está mexendo na internet, são coisas da vida. Quando ela vai para a escola não aparece nada. A linguagem que ela usa na escola, quando ela volta para casa ela não vê em lugar nenhum. E aí, onde é que está a escola? A escola parece um mundo estranho. As linguagens, hoje, se tornaram multimodais. Um texto que já tem várias coisas inclusas. Som, imagem, texto, animação, um texto deve ter tudo isso para ser atrativo. As crianças têm que aprender isso. Para você fazer um blog, você tem que ser autor – é uma tecnologia maravilhosa porque puxa a autoria. Você não pode fazer um blog pelo outro, o blog é seu, você tem que redigir, elaborar, se expor, discutir. É muito comum lá fora, como nos Estados Unidos, onde milhares de crianças de sete anos que já são autoras de ficção estilo Harry Potter no blog, e discutem animadamente com outros autores mirins. Quando vão para a escola, essas crianças se aborrecem, porque a escola é devagar. Então a escola precisa mudar para acompanhar o ritmo dos alunos? Precisa, e muito. Não que a escola esteja em risco de extinção, não acredito que a escola vai desaparecer. Mas nós temos que restaurar a escola para ela se situar nas habilidades do século XXI, que não aparecem na escola. Aparecem em casa, no computador, na internet, na lan house, mas não na escola. A escola usa a linguagem de Gutenberg, de 600 anos atrás. Então acho que é aí que temos que fazer uma grande mudança. Para mim, essa grande mudança começa com o professor. Temos que cuidar do professor, porque todas essas mudanças só entram bem na escola se entrarem pelo professor – ele é a figura fundamental. Não há como substituir o professor. Ele é a tecnologia das tecnologias, e deve se portar como tal. Qual é a diferença da interferência da linguagem mais tecnológica para, como o senhor falou, a linguagem de Gutenberg? Cultura popular. O termo mudou muito, e cultura popular agora é mp3, dvd, televisão, internet. Essa é a linguagem que as crianças querem e precisam. Não exclui texto. Qual é a diferença? O texto, veja bem, é de cima para baixo, da esquerda para a direita, linha por linha, palavra por palavra, tudo arrumadinho. Não é real. A vida real não é arrumadinha, nosso texto que é assim. Nós ficamos quadrados até por causa desses textos que a gente faz. A gente quer pensar tudo seqüencial, mas a criança não é seqüencial. Ela faz sete, oito tarefas ao mesmo tempo – mexe na internet, escuta telefone, escuta música, manda email, recebe email, responde - e ainda acham que na escola ela deve apenas escutar a aula. Elas têm uma cabeça diferente. O texto impresso vai continuar, é o texto ordenado. Mas vai entrar muito mais o texto da imagem, que não é hierárquico, não é centrado, é flexível, é maleável. Ele permite a criação conjunta de algo, inclusive existe um termo interessante para isso que é “re-mix” – todos os textos da internet são re-mix, partem de outros textos. Alguns são quase cópias, outros já são muito bons, como é um texto da wikipedia (que é um texto de enciclopédia do melhor nível). Qual a sua opinião sobre o internetês? Assim como é impossível imaginar que exista uma língua única no mundo, também existem as línguas concorrentes. As sociedades não se unificam por língua, mas sim por interesses comuns, por interatividade (como faz a internet por exemplo). A internet usa basicamente o texto em inglês, mas admite outras culturas. Eu não acho errado que a criança que usa a internet invente sua maneira de falar. No fundo, a gramática rígida também é apenas uma maneira de falar. A questão é que pensamos que o português gramaticalmente correto é o único aceitável, e isso é bobagem. Não existe uma única maneira de falar, existem várias. Mas com a liberdade da internet as pessoas cometem abusos. As crianças, às vezes, sequer aprendem bem o português porque só ficam falando o internetês. Acho que eles devem usar cada linguagem isso no ambiente certo – e isso implica também aprender bem o português correto. O senhor é um grande escritor na área de educação, e tem vários livros publicados. Desses livros qual é o seu preferido? Posso dizer uma coisa? Eu acho que todos os livros vão envelhecendo, e eu vou deixando todos pelo caminho. Não há livro que resista ao tempo. Mas um dos que eu considero com mais impacto – e não é o que eu prefiro – é o livro sobre a LDB (A Nova LDB: Ranços e Avanços), que chegou a 20 e tantas edições. É um livro que eu não gosto muito, que eu não considero um bom livro, mas... Outros livros que eu gosto mais saíram menos, depende muito das circunstâncias. Eu gosto sobretudo de um livrinho que eu publiquei em 2004, chamado Ser Professor é Cuidar que o Aluno Aprenda. É o ponto que eu queria transmitir a todos os professores: ser professor não é dar aulas, não é instruir, é cuidar que o aluno aprenda. Partir do aluno, da linguagem dele, e cuidar dele, não dar aulas. O professor gosta de dar aula, e os dados sugerem que quanto mais aulas, menos o aluno aprende. O professor não acredita nisso, acha que isso é um grande disparate. Mas é verdade. É melhor dar menos aulas e cuidar que o aluno pesquise, elabore, escreva - aprenda. Aí entra a questão da linguagem de mídia: a língua hoje não é dos gramáticos, é de quem usa a internet. Então a língua vai andar mais, vai ter que se contorcer, vai ser mais maleável. Então o professor gosta de dar aulas deve mudar esse pensamento? É um grande desafio: cuidar do professor, arrumar uma pedagogia na qual ele nasça de uma maneira diferente, não seja só vinculado a dar aulas. A pedagogia precisa inventar um professor que já venha com uma cara diferente, não só para dar aulas e que seja tecnologicamente correto. Que mexa com as novas linguagens, que tenha blog, que participe desse mundo – isso é fundamental. Depois, quando ele está na escola, ele precisa ter um reforço constante para aprender. É preciso um curso grande, intensivo, especialização, voltar para a universidade, de maneira que o professor se reconstrua. Um dos desejos que nós temos é de que o professor produza material didático próprio, que ainda é desconhecido no Brasil. Ele tem que ter o material dele, porque a gente só pode dar aula daquilo que produz - essa é a regra lá fora. Quem não produz não pode dar aula, porque vai contar lorota. Não adianta também só criticar o professor, ele é uma grande vítima de todos esses anos de descaso, pedagogias e licenciaturas horríveis, encurtadas cada vez mais, ambientes de trabalho muito ruins, salários horrorosos... Também nós temos que, mais que criticar, cuidar do professor para que ele se coloque a altura da criança. E também, com isso, coloque à altura da criança a escola – sobretudo a escola pública, onde grande parte da população está. Acesso em http://www.nota10.com.br/noticia-detalhe/_Pedro-Demo-aborda-os-desafios-da-linguagem-no-seculo-XXI

domingo, 21 de outubro de 2012

Este é dedicado a todas as professoras que fizeram parte da minha formação

Querida Porfessora

Vem cá, professora preciso falar-te...
Pode ser que estejas cansada...
foram tantos os problemas desse dia!
Foi penoso aturar o chefe!
Foram longas as horas de trabalho!
E pode ser que estejas preocupada...!

São tantas as diferenças sociais!
São tantos os problemas na familia!
e grande a responsabilidade que lhe confiamos!

Deves estar apressada...o trabalho fica tão longe!
o ônibus esta atrasado!
A fila já dobra a esquina!
A gasolina tão cara!
Talvez esteja mesmo angustiada...a vida anda tão difícil!

O salário já chegou ao fim.
Mas, apesar do cansaço da pressa e da angustia... eu insisto: preciso falar-te!

Preciso que me escute.
Trago recados de tanta gente.

Houve alguém que praticou uma boa ação e manda dizer-te que foi porque teu exemplo convenceu.

Outro que venceu na vida e manda dizer que foi porque tuas lições permaneceram.

Um outro que superou a dor disse que foi a lembrança de tua coragem que o ajudou...

E toda a gente desta cidade, Estado e Pátria manda dizer que es importante, que sua presença na educação é fundamental...

Você tem nas mãos a grande arma...

SEUS ALUNOS!!!!!!!!
Você é especial....

Desejo 365 dias de felicidades a todos os professores e professoras do nosso Brasil

Mensagens dia do Professor.

Homenagem ao dia do professor

As bolas de papel na cabeça,
Os inúmeros diários para se corrigir,
As críticas, as noites mal dormidas...
Tudo isso não foi o suficiente
Para te fazer desistir do teu maior sonho:
Tornar possíveis os sonhos do mundo.

Que bom que esta tua vocação
Tem despertado a vocação de muitos.
Parece injusto desejar-te um feliz dia dos professores,
Quando em seu dia-a-dia
Tantas dificuldades acontecem.
A rotina é dura, mas você ainda persiste.
Teu mundo é alegre, pois você
Consegue olhar os olhos de todos os outros
E fazê-los felizes também.

Você é feliz, pois na tua matemática de vida,
Dividir é sempre a melhor solução.
Você é grande e nobre, pois o seu ofício árduo lapida
O teu coração a cada dia,
Dando-te tanto prazer em ensinar.

Homenagens, frases poéticas,
Certamente farão parte do seu dia a dia,
E quero de forma especial, relembrar
A pessoa maravilhosa que você é
E a importância daquilo do seu ofício.
É por isto que você merece esta homenagem
Hoje e sempre, por aquilo que você é
E por aquilo que você faz.

Felicidades !!!
Autor: (Desconhecido)

Linda Mensagem às Crianças

Dizes que sou o futuro,
Não me desampares no presente.
Dizes que sou a esperança da paz,
Não me induzas à guerra.
Dizes que sou a promessa do bem,
Não me confies ao mal.
Dizes que sou a luz dos teus olhos,
Não me abandones ás trevas.
Não espero somente o teu pão,
Dá-me luz e entendimento.
Não desejo tão só a festa do teu carinho,
Suplico-te amor com que me eduques.
Não te rogo apenas brinquedos,
Peço-te bons exemplos e boas palavras.
Não sou simples ornamento de teu carinho,
Sou alguém que te bate à porta em nome de Deus.
Ensina-me o trabalho e a humildade, o devotamento e o perdão.
Compadece-te de mim e orienta-me para o que seja bom e justo.
Corrija-me enquanto é tempo, ainda que eu sofra…
Ajude-me hoje para que amanhã eu não te faça chorar.
( Meimei )


Linda Mensagem às Crianças
Fonte: Mensagens e Poemas

sábado, 6 de outubro de 2012

REFLEXÕES EM TEMPO DE ELEIÇÕES

Poema Maiakovskiano (João Vicente Guimarães Barbalho)

Bradam víboras e incautos
Sobre a liberdade de votar.
Cospem como se não tivessem,
Por dependência, interesse,
Ou subserviência, presos
Às correntes do poder.
Vivem do mal que dele emana
E bronzeam-se à sua sombra.
Desse viver não se arredam,
Pelo medo oxigênico
De sobreviver fora do aquário,
Tenha a cor que ele tiver.

Liberdade de votar, amigo,
É relativa, muito relativa!
E nada tem a ver com o voto livre.
Quem tem responsabilidade
Não é livre para votar,
Pois se prende ao interesse comum.
O voto se afirma, objetivamente,
Na ideia que se tem de povo
E de suas necessidades;
O voto só faz sentido
Se for pensado coletivamente,
Com solidária generosidade.
Então, quem é livre não vota por si;
Quem é livre vota pelo outro!

Quem é livre, torna seu voto livre!
De vaidades, de interesses pessoais,
Livre do escambo, da ânsia de perda
De eleição ou oportunidade.
O voto livre ver o compromisso,
E não vota por amizade!
A amizade “incandeia”,
O compromisso ilumina.

No entanto, amigo velho,
O voto livre carrega-se de medo!
Triste medo de perder
Uma infância pro abandono,
Um jovem para o crime,
Um homem pra a corrupção,
Uma vida para a morte...
Medo de ver a cidade flutuante,
De luto por seu passado,
Desgovernada, naufragar num verde-mar
Que rescende a sangue extraviado.
Medo de ver, enfim,
Sua jovem pele social
Embriagada e corrompida
Pelos encantos sibaritas do poder.

domingo, 30 de setembro de 2012

PLANO DE AULA - TIC PARA 4º E 5º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL


Este é um trabalho sugerido pelo Professor Formador do Curso Tecnologias na Educação: Ensinando e Aprendendo com as TIC, um plano de aula feito em dupla, para ser aplicado com os Alunos do 4º e 5º Anos da Escola Estadual Antonio Fagundes.


PROFESSOR FORMADOR: JOSÉ MARIA

CURSISTAS: ELIENE LOPES
                         JAKECILENE LINDOLFO BARBOSA

Público alvo: 4º e 5º anos

Faixa etária: 10 e 14 anos

Tempo estimado: 4 aulas

Tema: As Tecnologias de informação e comunicação (TICs) nos processos de Ensino e Aprendizagem.

Objetivo Geral: Localizar-se espacialmente no País, Estado, Cidade, Bairro, Conjunto e Rua em que vive, refletindo sobre as experiências vivenciadas na “viagem” no Google Maps e registrando-as num blog.

Objetivos Específicos:
·         Localizar-se espacialmente;
·         Aprender a utilizar as ferramentas Google Maps e Blogs como Tecnologias de informação e comunicação;
·         Compreender a importância da comunicação entre os indivíduos que vivem em sociedade;
·         Apropriar-se convenções do sistema de escrita;
·         Valorizar a leitura e a escrita como fonte de entretenimento e conhecimento;
·         Conhecer os aspectos físicos do lugar onde reside e compará-los com outros lugares.

Conteúdos:

·         Sistema Alfabético e sua funcionalidade;
·         Leitura e Escrita;
·         Referências de localização: País, Estado, Cidade, Bairro, Conjunto, Rua...
·         Paisagens Naturais e Humanas
·         TICs;

Metodologia:
·         Introdução à ferramenta Google Maps com mediação da professora;
·         Exploração do país através da opção de satélite na ferramenta Google Maps. Cada aluno pode escolher um lugar que gostaria de conhecer no Brasil e explorá-lo livremente;
·         Mediar a exploração com o intuito de explorar o estado, a cidade, o bairro e a rua onde cada aluno mora.
·         Criar e-mail e Blog individuais.
·         Explicar aos alunos que a primeira postagem do blog será a reflexão da viagem feita pelos espaços mencionados anteriormente.
·         Registro das reflexões dos alunos no caderno.
·         Mediação da professora quanto à necessidade de adequar o texto à norma culta da Língua, pois será postado em um blog onde muitos leitores terão acesso.
·         Reescrita do texto no blog;
·         Incentivar os alunos a ler e comentar as postagens dos colegas.
·         Postagem livre.

Recursos Metodológicos:
Internet;
Quadro e Marcador;
Câmera fotográfica;
Computadores.

Avaliação:
            Os alunos serão avaliados de forma contínua e serão analisados aspectos como interesse, participação, habilidades na utilização do Google Maps, bem como a compreensão da funcionalidade e estrutura dos blogs
e domínio na criação, postagem, acesso e comentários.

sábado, 22 de setembro de 2012

UM POUCO DE HISTÓRIA E CULTURA DO RN - 03/10 - FERIADO NO RIO GRANDE DO NORTE

Quem são os Mártires de Uruaçu e Cunhaú?

DIA 03 – FERIADO – Dia dos Mártires de Uruaçu e Cunhaú, segundo Lei Nº 8.913/2006

Terra de Mártires

O território são-gonçalense foi banhado com muito sangue, quando no dia 03 de outubro de 1645, ocorreu o Massacre de Uruaçu, onde 28 cristãos foram mortos por índios e soldados holandeses.
Jacob Rabbi, alemão a serviço do governo holandês, vivia com os índios Tapuias, em conjunto com Paraopeba, chefe indígena, convertido ao calvinismo, lideraram o massacre. Durante uma celebração, logo após a elevação da hóstia, soldados holandeses trancaram todas as portas da igreja, já esperando estavam os índios potiguares e tapuias que invadiram o local e mataram os colonos presentes a missa. Foram praticados atos com requinte de crueldade. Alguns tiveram o direito a despedida. A sobrevivência dependia da conversão ao Calvinismo, fato rejeitado. Suas línguas foram arrancadas para que não fizessem orações católicas. Braços e pernas foram decepados, crianças partidas ao meio e muitos corpos degolados, foi o cenário do morticínio, porém todos oraram com muita fé até a morte.
O Padre Ambrósio Francisco Ferro, ainda vivo, foi muito torturado. Mateus Moreira teve seu coração arrancado pelas costas, e mesmo com todo o sofrimento ainda pronunciou “Louvado seja o Santíssimo Sacramento”. Ninguém renegou a Deus e nem a Igreja, morreram com fé e fidelidade.
O processo de beatificação deu início em 15 de maio de 1988, quando Dom Alair Vilar iniciou o estudo sobre os mártires de Uruaçu e Cunhaú, designando posteriormente Monsenhor Francisco de Assis Pereira postulador da causa. No dia 05 de Maio de 2000 ocorreu a beatificação oficializada em Roma, pelo Papa João Paulo II.




Em homenagem ao morticínio foi erguido um monumento na localidade de Uruaçu, próximo aonde ocorreu o martírio, denominado "Monumento aos Mártires", que foi inaugurado no dia 05 de Dezembro de 2000, com a presença de aproximadamente 15 mil pessoas, incluindo diversas autoridades eclesiásticas e governamentais. Local que abrange uma área de dois hectares, doada pela família Veríssimo, proprietária da fazenda. Foi projetado pelo arquiteto Francisco Soares Junior, tendo capacidade para receber 20 mil peregrinos. Atrás do palco há um painel medindo 30 metros. O Capelão do monumento é o Padre Antônio Murilo de Paiva.
A cidade se encontra receptivo a todos que buscam reafirmar sua fé, conhecendo o local que foi palco de um grande massacre. No dia 03 de Outubro é feriado estadual em comemoração ao Dia dos Mártires de Uruaçu e Cunhaú, segundo Lei Nº 8.913/2006.

FONTE: http://www.saogoncalorn.com.br/historia/martires#martires_foto_2

Saiba mais e visualize as imagens não exibidas aqui.

Podemos ler outra versão dessa história, na qual o autor pergunta Onde está a Verdade Sobre o Massacre de Cunhaú e o Uruaçu? E interessante lermos:

A data de 3 de outubro será feriado no Rio Grande do Norte, em comemoração ao Dia dos Mártires de Uruaçu e Cunhaú. Mais um feriado… e santo! Me choca mais ainda é quando analisamos os porquês do feriado. Entro um pouco mais fundo na “história” por que a “istória”de Cunhaú me intriga. A grande parte da sociedade e de religiosos só conhecem um lado da moeda… aquilo que “alguns” insistem em contar. O que na verdade aconteceu?  Porque os historiadores laicos divergem da história oficial? Porque o Governo do Estado do Rio Grande do Norte apressou-se em aceitar mais um feriado santo e gastar com construções em beneficio a uma religião especifica?
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Espero que tenham gostado e... até a próxima postagem.




quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Em busca do significado de hipertexto, no Google, encontrei 31.800 endereços, isso significa que posso encontrar 31.800 endereços que, de alguma maneira, falam sobre hipertextos. Naveguei tranqüilamente, sem me perder, naveguei no site da Wikipédia e em outros sites que apresentavam trabalhos sobre hipertextos, inclusive um deles era de um participante do Curso Tecnologias na Educação. Tudo que li foi relevante e contribuiu para meu aprendizado sobre hipertextos.

Atividade 2-2
Cursista: Eliene Batista Lopes
 Professor Formador: José Maria

                              NAVEGANDO EM BUSCA DO CONCEITO DE HIPERTEXTO

                   Na pesquisa que fiz, no Google, sobre “o que é hipertexto ?” foram listados 31.800 endereços, isso significa que posso encontrar 31.800 endereços que, de alguma maneira, falam sobre hipertextos. Ter essa variedade de opções é muito interessante, não que o leitor ou navegador vá ler todos os sites, mas, pode selecionar alguns e comparar suas informações para um melhor embasamento em suas conclusões. O primeiro endereço é o da Wikipédia, site já conhecido e navegado por mim antes.
               Naveguei tranqüilamente, sem me perder, naveguei no site da Wikipédia e em outros sites que apresentavam trabalhos sobre hipertextos, inclusive um deles era de um participante do Curso Tecnologias na Educação. Tudo que li foi relevante e contribuiu para meu aprendizado sobre hipertextos. Interessante, e já sabido por muitos é que sempre aprendemos coisas novas ao estudarmos os mesmos textos ou temas, o que eu nunca tinha pensado é que os criadores dos hipertextos tentaram se aproximar de uma representação do pensamento e que é um trabalho onde se encontra a colaboração de várias pessoas. O que mostra como somos dependentes do outro, pois o outro, sempre e incondicionalmente, contribui para nosso aprendizado assim como nós contribuímos para o aprendizado do outro. 
                Os hipertextos são textos onde encontramos palavras, imagens ou sons de forma destacadas que clicando neles, nos remetem para outro hipertexto elaborado por outra pessoa ou pela mesma, ampliando nosso conhecimento sobre o item clicado. E assim sucessivamente, permitindo ao leitor ou navegador que siga o caminho de acordo com sua preferência e curiosidade. O que oportuniza ao leitor ou navegador autonomia de leitura e estudo.